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sábado, 13 de julho de 2013

Ficou na História: Acidente com avião da TAM em Congonhas (1)



Capa do Jornal da Tarde de 18 de julho de 2007


 Capa do Jornal da Tarde de 19 de julho de 2007

No dia 17 de julho de 2007, há 6 anos atrás, ocorreu em São Paulo um dos maiores acidentes aéreos do Brasil. Um Airbus da TAM, que vinha de Porto Alegre para São Paulo, não conseguiu frear na aterrissagem no aeroporto de Congonhas, saiu da pista e bateu num prédio da TAM. Morreu no acidente 199 pessoas. Veja abaixo uma entrevista no Jornal da Tarde daquela época que falou sobre as vítimas do acidente:

3 perguntas a Carlos Mattar, diretor do setor de queimados do Hospital do Servidor

A Polícia Técnico-Científica informou que a temperatura dentro do avião chegou a 860°C por causa da explosão. O que acontece com o corpo humano nessas condições? 

A primeira lesão grave, que provoca a morte das pessoas, acontece bem antes da temperatura chegar a este estágio. Aos 60°C já é impossível sobreviver. O vapor quente absorvido danifica todo o sistema respiratório, destrói os brônquios. Ao inalar a fumaça, a morte é quase instantânea. Provavelmente, os passageiros morreram antes de a chama chegar ao corpo. O que mata é a inalação da fumaça quente e tóxica.

Mas os legistas disseram que a maioria morreu carbonizada...

Os corpos foram carbonizados, sim. A temperatura atingida dentro do avião é muito próxima a de um crematório. A desidratação é tão profunda que pode inclusive mudar a forma dos ossos, dos músculos e da pele. Quando toda água evapora, as pessoas diminuem de tamanho. Ocorre até a mumificação. Mas antes da queimadura desse grau, a lesão respiratória já pode matar.

Os passageiros morreram principalmente por causa da fumaça?

O impacto do choque e a violência da batida antes da explosão também podem ter matado as pessoas. Antes do vapor tóxico e quente entrar no avião, a mudança de pressão em razão da queda pode provocar embolias ou descolar os órgãos. Algumas pessoas podem ter morrido desse tipo de trauma.

Entrevista retirada do Jornal da Tarde de 19 de julho de 2007, bloco JT Cidade, pg. 7A.

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